A Intel tem promovido ativamente sua próxima geração de processadores Panther Lake, em grande parte para destacar a introdução do avançado processo de fabricação 18A no segmento de consumo. Paralelamente, é importante notar que esta linha de ponta será acompanhada pelos Wildcat Lake. Embora feitos com a mesma tecnologia inovadora, esses últimos são projetados especificamente para dispositivos mais acessíveis e com menor consumo de energia. Recentemente, um novo vazamento trouxe à tona informações cruciais sobre esses modelos.
Pelo que parece, os Wildcat Lake serão, de fato, bastante “mansos” em termos de capacidades gráficas. O conhecido insider Kepler (@Kepler_L2) encontrou uma atualização que sugere fortemente que os processadores dessa linha não terão suporte à tecnologia de ray tracing. Na captura de tela divulgada, o valor “has_ray_tracing” aparece como “false”, indicando claramente a ausência desse recurso.
Embora essa informação ainda aguarde confirmação oficial, sua validação não representaria uma surpresa significativa. Afinal, esses são processadores desenvolvidos para o mercado móvel e plataformas de entrada. Além disso, vazamentos anteriores, como os que detalharam o Panther Lake e Wildcat Lake, já indicavam que eles contariam com apenas dois núcleos Xe3 para seus gráficos integrados (iGPU). A arquitetura Xe3 é inerentemente compatível com ray tracing. Contudo, considerando que a performance esperada desses modelos é limitada, faz todo o sentido para a Intel desabilitar esse recurso. Isso permitiria uma otimização do desempenho geral e, consequentemente, um melhor controle do consumo de energia, características cruciais para dispositivos de baixo custo.
Para complementar, vazamentos prévios sugerem que, além do par de núcleos Xe3 da iGPU, os processadores Wildcat Lake incorporarão apenas dois núcleos P (Performance) e quatro núcleos LP (Low-Power), totalizando seis núcleos. Assim sendo, é possível que os chamados núcleos E (Efficiency) não estejam presentes nesta linha.
Essa potencial configuração é bastante intrigante, especialmente porque rumores recentes da Intel indicam uma mudança estratégica da empresa. A gigante dos chips estaria se preparando para “unificar” seus núcleos, planejando abandonar a distinção tradicional entre unidades de performance e eficiência a partir de 2028, com a vindoura geração Titan Lake. É válido notar que essa unificação pode se aplicar primariamente às CPUs de desktop, e os Wildcat Lake são processadores móveis.
Ainda assim, a aparente ausência de núcleos E nos Wildcat Lake permanece um ponto curioso, principalmente porque a Intel sinaliza um futuro com maior foco nesses núcleos de eficiência. Portanto, a lógica por trás dessa decisão para os processadores de entrada ainda é motivo de debate e especulação no setor.
A Intel está claramente posicionando os Wildcat Lake como os sucessores diretos das linhas Alder Lake-N e Twin Lake. Esses são modelos de CPUs de entrada, conhecidos por seus TDPs extremamente baixos, que são ideais não só para notebooks, mas também para diversos outros dispositivos portáteis. Consequentemente, esses processadores se tornaram bastante populares em mini PCs, oferecendo uma solução compacta e eficiente.
Dessa forma, é bastante provável que começaremos a ver os processadores Wildcat Lake e Panther Lake integrados em computadores compactos e outros dispositivos a partir do segundo semestre deste ano. Esta janela de lançamento coincide com o período esperado para a chegada de ambas as novas gerações de chips da Intel ao mercado. Portanto, prepare-se para novas opções de hardware que combinam desempenho e portabilidade.
Assista ao vídeo para entender mais sobre a tecnologia 18A:
Fonte: WCCFTech